Salmo 2 – A Vitória do Messias de Deus

Este é basicamente um salmo real, com qualidades altamente dramáticas e grande poder poético. Incluído em sua estrutura está um oráculo do Senhor que têm provocado variadas interpretações. Gunkel acha que está ligado a um festival celebrando a coroação de um rei judeu. Se esse foi o cenário original, o salmo foi inteiramente adaptado às esperanças messiânicas mais extensas. Tal como o Salmo 1 lida com os dois caminhos da vida individual, o Salmo 2 apresenta os dois caminhos para as nações e os povos.

1-3. A Rebeldia das Nações. Por quê? Em estilo profético, o salmista começa com duas perguntas retóricas. O ponto alto das perguntas é demonstrar o absurdo daqueles que se rebelariam contra o decreto do Todo-poderoso. Sua rebeldia contra o povo de Deus e o seu rei é considerada como um ataque contra o próprio Deus. Basicamente, este antagonismo é dirigido contra o governo de Jeová através do seu Ungido.

4-6. A Resposta de Deus. Ri-se … lhes há de falar. Um ousado antropomorfismo traça agudo contraste entre os preocupados reizinhos e o Governador supremo que os confundirá (ideia de radicular, “gaguejar”). Sua risada muda rapidamente para ardente ira quando informa esses rebeldes de que já empossou o Seu rei com toda a aprovação divina.

7-9. O Plano para o Ungido. Ele (o Senhor) me disse. O oráculo apresentado pelo ungido de Deus está declarado como decreto divino. A declaração, Tu és meu filho, faz paralelo ao meu Rei da resposta divina. A frase aplicou-se a Jesus no seu batismo (Mc. 1:11). O termo, gerei, é parte de uma fórmula oriental de adoção usada no Código de Hamurabi. Observe que duas promessas foram feitas ao ungido de Deus – domínio e vitória. Embora o, salmista provavelmente pensasse do Filho como governador escolhido (II Sm. 7:14), à luz do N.T. vemos que o Messias é o verdadeiro Filho de Deus.

10-12. A Advertência aos Reis. Sede prudentes; deixai-vos advertir. A escolha está diante dos reis, junto com a advertência a que sejam prudentes e honestos ao tomar a decisão. A escolha da sabedoria vai além da mera aceitação do decreto. Devem servir ao Senhor com admiração e reverência que Lhe é devida. Beijar os pés e as mãos do rei era símbolo de prestação de homenagem. Exatamente como o caminho dos ímpios perecerá no Salmo 1, também acontecerá com o caminho daqueles que se recusam a Lhe prestar homenagem.

Fonte Consultada:

Salmos (Comentário Bíblico Moody)

Pags: 14 -15


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