Josué e a conquista da Terra

Depois que Moisés morreu, Josué passou a liderar o povo de Israel e foi grande guerreador e vencedor de muitas batalhas, vencendo os inimigos e conquistando a Terra Prometida para o povo de Israel. Ao ler sobre essas conquistas, muitos se assustam quando leem que o Senhor mandava que nem às crianças se poupassem, de certos povos. “Vai, pois, agora e fere a Amaleque, e o destrói totalmente com tudo o que tiver; não o poupes, porém, matarás homens e mulheres, meninos e crianças de peito, bois e ovelhas, camelos e jumentos”. (1 Samuel 15:3) Mas, por que isso? Ora “Tens tu olhos de carne? Ou vês tu como vê o homem?” (Jó 10:4) O Senhor não vê as coisas como nós vemos, mas Ele vê com Sua Eterna Sabedoria.

Na Bíblia de Estudo Pentecostal o comentarista desse versículo diz: “O grau de iniquidade, crueldade e permanente rebelião dos amalequitas era tão grande, que a saída daquelas crianças inocentes da face da terra era um ato de misericórdia”. Wesley, em seu comentário nesse versículo, concorda com esse pensamento, onde ele diz que seria melhor que as crianças morressem naquele estado de inocência do que crescessem na iniquidade e depois fossem condenadas. Bom, se alguém tiver dúvida do motivo pelo qual o Senhor determinou tal sentença, é melhor esperarmos aquele dia onde todas as coisas serão reveladas: “Portanto, não os temais; porque nada há encoberto que não haja de ser descoberto, nem oculto que não haja de ser conhecido”. (Mateus 10:26). A terra que Deus havia delimitado para Israel era: “Todo lugar que pisar a planta do vosso pé, vo-lo dei, como eu disse a Moisés.

Desde o deserto e este Líbano, até o grande rio, o rio Eufrates, toda a terra dos heteus, e até o grande mar para o poente do sol, será o vosso termo.” (Josué 1:3-4) Josué, então, iniciou sua campanha na Palestina. A primeira batalha de Josué era a de Jericó. Jericó era o portão de entrada para a Palestina. Assim, enviaram 2 espias para espiar Jericó. Esses espias foram acolhidos por Raabe, uma prostituta muito importante em Jericó. Raabe creu que Deus havia entregado Jericó nas mãos de Israel e fez um acordo com os espias (Js 2.9). Esses, por sua vez, concordou com ela e disse que ela deveria deixar uma fita vermelha na janela da casa dela, para que ela fosse salva. O interessante é que Raabe se converteu ao Senhor, ela cria no Senhor como o Deus em cima no céu e embaixo da terra (Js 2.11) e por isso Deus usou tanto de misericórdia para com ela que até participou da linhagem do Senhor Jesus (Mt 1.5). Ela foi mãe de Boaz, que casou com a moabita Rute, dos quais nasceu Obede, avô do Rei Davi.

Raabe cria no Poder de Deus, a cidade de Jericó era extremamente fortificada e seu muro possuía dez metros de altura e era formada por duas colunas de parede, sendo a parede exterior com 2 metros, separado da parede interior por um espaço de 5 metros, e um muro interior de quatro metros. Em cima dos muros ficavam as casas das pessoas mais importantes da cidade, entre elas estava Raabe. Mas, para entrar em Jericó era necessário passar o Jordão. E Deus, para mostrar ao povo que era com Josué assim como era com Moisés, fez o povo passar o Jordão a seco. (Js 3.7; Js 3.13-17) Foi aí que Josué fez um concerto com o povo, colocando as pedras que estavam no fundo do Jordão como testemunho de que Deus fê-los passar o Jordão à seco. (Josué 4:4-7). Jericó, então, foi destruída e Josué prosseguiu nas conquistas das terras.

Naquela época, a Palestina era dominada por Faraó, mas uma pergunta fica no ar, quando percebemos que o Egito não fez nada. Alguns tijolos escritos encontrados no Egito, mostra que não foi falta de aviso. O rei de Jerusalém, de nome Abdikika (Josué o chamava de Adonisedeque, que significa “Senhor de Justiça”), diz numas cartas: “… agora os habiris ocupam as cidades do rei. O rei, meu Senhor, não tem mais um príncipe; tudo está arruinado.” Os palestinos pediram socorro ao Egito e esses nada fizeram. Por quê? Será que os Egípcios reconheceram o Poder de Deus, por causa do que acontecera quarenta anos antes? Alguns atribuem que o Faraó da época era Amenofis IV, o Akenaton (herege). Akenaton, estaria ocupado com sua esposa tentando implantar no Egito uma religião monoteísta, de adoração a um único deus, talvez até pela experiência de que Israel servia a um único Deus.

O problema que o único deus que ele queria implantar era o deus sol, através do disco solar. Os motivos certos, históricos, não sabemos, mas sabemos que Deus fez com que a época fosse propícia para os hebreus tomarem Canaã para si, como possessão. Conquistado o oriente, Josué partiu para o Sul e conquistou Ai, hebrom. Jerusalém parece que continuou nas mãos dos Jebuseus, pois só quando Davi conquistou Jerusalém é que Jerusalém ficou sob domínio judeu. No capítulo 11 de Josué observamos as vitórias de Josué sob vários reis. A batalha de Merom foi muito importante para as conquistas do norte. Calebe, por ter obedecido a Deus, ficou com a terra dos gigantes, porque ele creu no Senhor (Js 14.11-15). Ele tinha a mesma força de quarenta e cinco anos antes. O tabernáculo foi edificado em Siló (Js 18.11) e ali permaneceu até que Davi, mais tarde, a levasse para Jerusalém.

Quando Josué morreu, algumas terras ficaram sem conquista, mas, vejamos quais terras ficaram sem conquista: “A terra que ainda fica é esta: todas as regiões dos filisteus, bem como todas as dos gesureus, desde Sior, que está defronte do Egito, até o termo de Ecrom para o norte, que se tem como pertencente aos cananeus; os cinco chefes dos filisteus; o gazeu, o asdodeu, o asqueloneu, o giteu, e o ecroneu; também os aveus; no sul toda a terra, dos cananeus, e Meara, que pertence aos sidônios, até Afeca, até o termo dos amorreus; como também a terra dos Gebalitas, e todo o Líbano para o nascente do sol, desde Baal-Gade, ao pé do monte Hermom, até a entrada de Hamate; todos os habitantes da região montanhosa desde o Líbano até Misrefote-Maim, a saber, todos os sidônios. Eu os lançarei de diante dos filhos de Israel; tão-somente reparte a terra a Israel por herança, como já te mandei”. (Josué 13:2-6) E, para quem não sabe, os atuais Palestinos, nada mais são que os antigos Filisteus e até hoje eles brigam pela terra contra o povo de Israel.

Fonte: Apostila História e Cultura Judaica – Universalidade da Bíblia –

Pags: 22-24


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