Um profundo espírito de vingança está claramente evidente neste lamento comunitário. Os versículos iniciais evocam uma profunda simpatia pelos cativos, enquanto os versículos finais dão vazão à sua indignação experimentada quando testemunharam a desolação de sua terra. Embora não seja certo onde o salmista se encontrava quando escreveu este hino, ele parece ter sido um dos exilados que retomaram a Jerusalém em 538 A.C. Sua primeira visão de Jerusalém poderia muito bem ter provocado suas imprecações contra Edom e Babilônia.
1-3. Tristeza do Exílio. Às margens dos rios de Babilônia . . . chorávamos. A voz do salmista soluça de agonia ao descrever a dor do cativeiro. Os exilados sem dúvida tinham lugares especiais ao longo do Eufrates ou seu sistema de canais onde podiam chorar a sua condição. Quando se lhes pedia que cantassem para divertimento dos seus captores, respondiam dependurando suas liras sobre os salgueiros que se alinhavam sobre os barrancos do rio.
4-6. Amor a Jerusalém. Como, porém, haveríamos de entoar o canto do Senhor? Afinal, como poderiam cantar os hinos sagrados dos cultos do templo para divertimento dessa gente em terras estranhas? Seria conspurcar coisas sagradas e cometer um ato de traição contra São. O salmista preferiria antes perder sua capacidade de tocar a lira e de cantar do que esquecer-se da santidade de Jerusalém.
7-9. Ódio Contra os Inimigos. Filhos de Edom … Filha de Babilônia. A intensidade das emoções do salmista se vê em seu ódio contra os seus inimigos como também em seu amor por Jerusalém. Ele destaca Edom pela sua conduta em ajudar o inimigo contra Jerusalém (cons. Ez. 25:12-14; 35; Ob. 10-14). Então a Babilônia se transforma em objeto das apaixonadas imprecações do salmista. Embora uma tão cruel matança como a descrita no versículo 9 fosse naturalmente praticada quando se saqueavam as cidades de antigamente (Is. 13:16; Naum 3:10) e fosse praticada contra Israel (lI Reis 8:12; Os. 13:16), não podemos justificar tais palavras.
Fonte Consultada:
Salmos (Comentário Bíblico Moody)
Pags: 142-143
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