Panorama Bíblico sobre Trabalhos

Nos tempos do Brasil colônia a palavra “negócio” tinha uma conotação ruim, pois significava “negar o ócio”, naqueles tempos o ócio deveria ser praticado como sinal de se ter boas condições financeiras e não precisar trabalhar, mas se você trabalhasse então era visto como servo por aqueles que poderiam ter o privilégio de praticar o ócio. Mas nos tempos bíblicos era justamente o inverso, quem não trabalhasse e muito era mal visto, você até poderia ser um negociante de sucesso, mas deveria trabalhar do amanhecer ao anoitecer; os judeus consideravam que o homem foi feito para o trabalho. Se você fosse um oleiro e trabalhasse o dia inteiro fazendo objetos e potes de cerâmica e barro, ao chegar em casa a noite era uma dádiva poder ajudar a esposa a amassar o pão ou a cuidar dos filhos.

O conceito de que trabalhar é honroso manteve-se no NT veja o que Paulo aconselha em Colossenses 3:22 era mais trabalho, na mente israelita isto agradava a Deus e, portanto, sempre trabalhavam louvando e agradecendo ao Senhor. Mas como sempre havia os “espertos”, que preferiam utilizar-se de truques para viver, faziam negócios na base do “muito para mim e pouco para você”, “o meu é sempre melhor”, etc. Não preciso me prolongar todos nós conhecemos alguém assim. Nos dias de Jesus, já havia na Palestina aproximadamente 500 mil pessoas e em Jerusalém umas 25 mil, mas estes números podem ser maiores, era uma sociedade complexa que consumia muitos tipos de produtos e serviços.

Havia corporações para cada tipo de atividade, elas funcionavam como sindicatos e também como cooperativas, havia várias corporações para cada atividade, mas a maioria se concentrava nas mais conceituadas. Era melhor para um trabalhador qualquer estar associado, mesmo se morasse longe e isolado estariam associados, pois através disto tinham muitos benefícios, tais como compra de matéria prima mais barata; maior facilidade de vender sua produção, cursos onde se aprendiam novas técnicas, seguro contra roubo de ferramentas, terceirização da produção, seguro desemprego, tumulo para sepultamento, a corporação poderia comprar toda a produção para renegociar, poderiam exportar por estas instituições,  e  muitas  outras  vantagens.  José  com  certeza  devia  ser  membro  a  alguma associação de carpinteiros, pois o incomum era não ser.

Se o trabalhador não fosse autônomo, mas um funcionário deveria estar também associado, pois estas corporações estabeleciam os pisos salariais. A origem desta, instituições perde-se no tempo, a 24 séculos antes de Cristo já havia uma corporação em Sumer. Geralmente a presença de matéria prima em uma determinada região fazia dela centro de alguma atividade e, portanto, era um centro de várias corporações especificas. Estas corporações com o tempo passaram a se tornar tão ricas que o próprio governo romano preocupou-se com ela, mas elas também enriqueciam o império que sempre cobrava altas taxas para tudo o que se fazia, nesta ocasião o governo passou a exercer poder sobre elas. As corporações passaram a ser motivo de rivalidades, e muitos associados impediam membros de outras associações de instalarem- se ou morarem em suas cidades.

Havia também as greves contra as corporações, patrões e até contra o governo, a história conta muita delas, em uma delas os pedreiros da Babilônia pararam suas atividades enquanto não recebessem do rei por seus serviços, aliás, tais pedreiros em nossos dias seriam considerados finos escultores, no 1º século houve uma greve de padeiros que faziam os pães para o cerimonial judaico; mas eram muito raras. Havia uma certa pressão de caráter ameaçador para quem, tentado fugir das associações contratassem trabalhadores estrangeiros não sindicalizados, tais pessoas acabavam tendo de despedir estes funcionários e readmitir os ex-empregados pagando o dobro por seus serviços; e ninguém era poupado, certa vez isto aconteceu com o próprio templo judaico.

Este assunto era tão importante para o povo judeu que Jesus não poderia deixar de se manifestar, certa vez disse que todo trabalhador honesto é digno de seu salário (Lucas 10:7), o problema de maus patrões que não pagavam seus funcionários sempre houve (Tiago 5:4). Jesus era carpinteiro e todos os seus apóstolos tinham uma profissão, e existe uma grande possibilidade de todos eles trabalharem associados a tais corporações. Em todas as atividades descritas abaixo havia (como há hoje) os bons e os maus profissionais, portanto o preço dos serviços e qualidade dos produtos variava muito de acordo com a capacidade do profissional.

Carpinteiros

Os carpinteiros não fabricavam somente móveis, mas muitos objetos e utensílios, faziam tambores e tamboretes, carros de bois, portas, arados, baús, carroças, grades, janelas, e havia os que sabiam fazer dentes postiços. Suas ferramentas de trabalho eram machados de todos os tamanhos, serrote, facas, esquadro, plaina, martelos e pregos de bronze. Como as casas não eram de madeira, eles não eram construtores.

Curtidores

O couro era um produto essencial para os judeus, com ele fabricavam-se sandálias, tendas, bolsas, recipientes,  peças  de vestuário,  membranas  de instrumentos  de percussão, armadura, pergaminho, etc. Mas o curtidor apesar de importante para a sociedade era mal visto, pois trabalhava com animais mortos, e segundo a lei estava constantemente impuro. Os curtidores sempre moravam longe das cidades por causa de sua impureza, porque a sua atividade necessita de muita água e porque as substâncias que usavam tinham um odor forte e desagradável. Em Atos 10:6 Pedro estava na casa de Simão o curtidor que morava a beira mar em Jope, não sabemos se estava lá simplesmente ou se estava hospedado, mas isto era inovador, porque estar na casa de Simão era tornar-se imundo também juntamente com ele, Pedro sabia que as leis sobre impureza haviam caído. Por coincidência é lá que Pedro tem a visão do lençol que desce com toda espécie de animais para serem consumidos.

Correios

Já no século VI a.C haviam serviços organizados de correio, os persas tinham correios, onde as correspondências iam em lombos de animais ou em pequenas ou grandes carroças (conforme a conveniência). As estações dos correios ficavam a um dia de viagem uma das outras e eram estações próprias para a colher os mensageiros. Nestas estações os mensageiros poderiam dormir, alimentar-se, trocarem os animais se fosse necessário (pois todos eram propriedade dos correios), ou mesmo serem substituídos se estivessem enfermos ou machucados. Este serviço foi se aperfeiçoando com passar do tempo e no império romano já tínhamos um serviço de muita qualidade Mas muitas cartas eram levadas por amigos e mercadores em viagem para não pagarem taxas. Como o número de alfabetizados era grande havia sempre muito serviço para os correios.

Filósofos

Já nos tempos de Sócrates (IV a.C) e muito antes disso, havia os filósofos que ganharam dinheiro ensinado as pessoas sua sabedoria, o próprio Paulo de Tarso foi criado aos pés de Gamaliel, talvez fosse um filósofo, talvez um rabino, ou mesmo os dois. Eles eram bem pagos por pais de jovens que tinham boas condições, financeiras para conviverem com seus filhos, e lhe ensinassem parte de suas sabedorias. Eram procurados também como conselheiros. Nero e Aurélio muitas vezes recorriam a eles que em sua maioria eram gregos. Sócrates, aliás, foi condenado a tomar cicuta (veneno) por estes tais filósofos, que ram conhecidos como sofistas, eles não sabiam muitas coisas, mas “sabiam fingir que sabiam”, já Sócrates dizia – “a minha ignorância é de melhor qualidade, porque enquanto eles nada sabendo dizem que sabem, eu tenho certeza de que nada sei.

Os sofistas diziam coisas incoerentes de modo sofisticado e assim se passavam por sábios. Sócrates viajava por toda a Grécia e debatia em publico com todos os que se achavam sábios e os fazia um a um cair em graves contradições, inclusive os grandes homens do governo, por isto, passou a ser inconveniente e odiado, mas na verdade as pessoas não estavam interessadas em sabedoria e sim em status, por isto desenvolviam filosofias fracas. Já Platão espelhando-se em seu mestre Sócrates aprendeu a submeter a sabedoria ao exame e entrou para a história, Aristóteles (seguidor de Platão) também. Sócrates não ensinou nada diretamente, ele andava buscando quem o ensinasse algo realmente de qualidade, e em seus debates criou um método conhecido como maiêutica, onde, através de simples questões ia anotando na mente tudo o que significasse algum conceito de modo classificado como se fosse em uma tabela, num determinado ponto do debate em que surgia algum conflito nesta “tabela” ele procurava confirmar os conceitos contrastantes e expunha a contradição.

Quem o estudou sabe que sua mente era muito sofisticada, não sabemos ao certo como ele organizava estas ideias e informações, ninguém permanecia sem ser humilhado. E apesar de ser um filosofo andava pela Grécia pedindo as pessoas que desviassem a atenção do cosmo para dentro de si mesmos. Paulo de Tarso quando esteve em Atenas teve lá um certo conflito com os filósofos, pois a filosofia busca conhecer para crer, já a teologia crer para conhecer, por isto Paulo advertiu os cristãos de Colossos que tivessem cuidado com os filósofos, pois seus ensinos eram contrários aos das escrituras.  Em Atos 17:18, Paulo é mal visto entre os filósofos estóicos e epicureus, pois pregava a ressurreição de Cristo, o que para os Gregos era sinal de piorar de situação, voltar a carne; para os gregos quando alguém morria evoluía, pois se libertava da carne, além do que a ressurreição não poderia ser lógica. 

Açougueiros

Era uma profissão muito comum, em todas as cidades tinham alguns, e eles tinham sua
própria corporação, já que algumas corporações englobavam algumas atividades.

Banqueiros

Os bancos começaram a surgir dois séculos antes de Cristo e apesar de serem simples
escritórios já se faziam neles muitas operações financeiras:
a) Recebiam investimento em depósitos e pagavam juros aos depositantes (Lucas 19:23).
b) Emprestavam dinheiro a juros
c) Já havia as poupanças.
d) Faziam hipotecas.
e) Expediam cartas de crédito.
f) Depósitos e empréstimos internacionais.
g) Havia também o serviço de aluguel de cofres.
Se o banqueiro fosse um israelita ele deveria observar a lei se fosse emprestar para um
pobre, pois era proibido cobrar juros destes, mas os pobres enterravam suas moedas para
coloca-las a salvo dos ladrões.

Os empréstimos de emergência cujos juros chegavam a 12% ou 13%, e em alguns casos 50%. Os banqueiros deveriam trabalhar honestamente, pois segundo a lei quem não pagasse suas dívidas iria para a cadeia, mas em nome do lucro, sempre que possível passavam sobre todas as leis e regras. Os historiadores afirmam que quando João escreveu Apocalipse, haviam cidades que eram grandes centros bancários, aliás, a carta para Laodicéia mostra que a cidade estava em ruim estado espiritual por causa da riqueza. Jesus teve um confronto com os cambistas (banqueiros) no templo, pois as pessoas que vinham de longe precisavam cambiar o dinheiro que traziam, mas aqueles homens estavam cobrando preços elevadíssimos pela moeda local.

Eunucos

Nem todos eunucos eram castrados, alguns simplesmente assumiam este papel, eles deveriam ser sexualmente inativos, pois eram os guardas e servos dos haréns. Muitos deles exerciam pouca ou muita influência nos governos por serem servos de confianças de reis e imperadores.

Hoteleiros

Nos tempos mais antigos da Bíblia quando as pessoas viajavam pernoitavam em tendas, mas nos tempos de Jesus a vida já tinha se tornado um pouco mais complexa e já havia as hospedarias. Nesta época as pessoas alugavam o teto de suas cassa ou outro cômodo para visitantes dormirem. Elas geralmente ficavam na beira das estradas que eram muitas, havia grandes e pequenas hospedarias, simples e sofisticadas. Os dias de melhor movimento eram os de festas religiosas, muitas pessoas deslocavam-se para Jerusalém e era difícil achar vaga nestes dias, talvez por isto José e Maria não conseguiram achar uma vaga na noite em que o Senhor nasceu.

Jardineiros

A Bíblia fala pouco desta profissão, mas, ela já existia, o jardineiro também era chamado de hortelão (João 20:15).

Marinheiros

Os grandes navegadores da época eram os fenícios, os israelitas não tinham muito contato com o mar, e só passaram a arriscarem-se à medida que a nação enriquecia e que o transporte de materiais e passageiros passou a aumentar. Os marinheiros fenícios às vezes ficavam três anos longe de casa e por causa do apelo a família os israelenses não tinham atração por esta profissão.

Mendigos

Mendicância não é profissão é situação, quem escolheria para si ser mendigo?

Mas devido ao grande numero de lesões, defeitos de nascença e desemprego isto teria se tornado uma forma de vida comum, alguns até nasciam e morriam na mendicância. A lei e as festas religiosas favoreciam os mendigos e de um certo modo até os incentivava, pois dar esmolas era uma prática tradicional e quando era época de alguma festa religiosa então as pessoas se tornavam mais piedosas. Às vezes a renda obtida era, e muitos mendigos ganhavam mais do que alguns trabalhadores e por causa disto muitos se fingiam de aleijados para receberem esmolas. O trajeto dos mendigos era de uma cerimônia a outra, cultos, enterros, casamentos, etc.

Mercadores

Havia basicamente dois tipos de mercadores, o primeiro produzia e vendia seus produtos e já o segundo comprava no atacado para vender no varejo. No AT o que promoveu o comercio em Israel foi a grande urbanização feita por Salomão, já alguns séculos depois foi no exílio babilônico que o povo judeu não tendo terras para produzir tiveram de se tornar hábeis comerciantes, quando voltaram a terra de Israel para reconstruí-la, tiveram de se dedicar a obras e agricultura mas já trouxeram no sangue o comercio, afinal foram 80 anos de cativeiro e praticamente a grande maioria que retornou já havia nascido na babilônia. Jerusalém tinha setores comerciais e as lojas de determinado produto localizavam-se todas naquela rua, por exemplo, havia a “rua dos açougueiros”, já o comercio de peixe localizava- se na “porta dos peixes”, portanto se algum comerciante tivesse alguma filial de sua loja então deveria ou ter esta filia na mesma rua ou em outra cidade.

Já os mascates, eles não tinham local fixo para vender seus produtos, montavam suas bancas de manhã e de noite já as recolhiam, não trabalhavam com um tipo de produto especifico, mais exatamente compravam de tudo, o produto que parecesse melhor para o momento ou que tivesse boa oferta era adquirido para ser vendido, mas isto não impedia alguns de terem seus produtos de preferência. Havia também os comerciantes que viajavam de cidade em cidade atravessando o deserto em camelos e nas grandes festas religiosas praticamente quase todos eles se deslocavam até Jerusalém, estes comerciantes eram os que traziam mercadorias de longe, geralmente seus produtos eram cobiçados, quase sempre tinham seda para vender, e para os ladrões eles eram uma presa preciosa.

E para que o comercio fosse incentivado o império romano construía muitas e boas estradas, que, aliás, estão em muito bom estado de conservação até hoje. Os consumidores eram exigentes, ao comprarem roupas examinavam as costuras e o acabamento, os alimentos deveriam estar bem conservados, conferiam o peso e faziam pesquisas de preços. A margem de lucro dos comerciantes variava em torno de 20 a 30% dependendo da atividade, e em alguns casos poderia chagar até 100%, dependendo da habilidade e conhecimento do mercador em comprar e vender. Em Atos 16:14 temos Lídia a comerciante de púrpura, já falamos sobre ela. Existiam também aqueles que não eram comerciantes, mas que nas épocas de festas religiosas montavam também suas barracas para venderem coisas que produziam como pães ou outras mercadorias.

Oleiros

Esta é uma profissão muito antiga, tais objetos são sempre achados nas ruínas das mais antigas civilizações. Os hebreus preferiam os potes de cerâmica por serem mais resistentes que os outros, mas os oleiros fabricavam potes de diversos materiais tais como argila, barro e cerâmica; os produtos que fabricavam eram também variados: talhas para água, lâmpadas de azeite, potes para trigo, vasilhas para azeite, (sempre com tampas para proteger tais produtos de insetos) placas para escrever, epitáfios, bonecas, dentes, etc. E podiam também fabricar muitos produtos por encomenda.

Obs: Como os pergaminhos eram caros muitos preferiam escrever nas baratas placas de cerâmica ou argila.

Exatamente como em nossos dias, depois que era dada forma a massa o objeto tinha de ser levado a um forno para ser cozido, em Neemias 3:11 lemos sobre uma “torre dos fornos” e talvez ela tivesse tal utilidade. O oleiro preferencialmente também deveria morar longe da cidade pois a fumaça dos tais fornos eram muito incômoda.

Padeiros

Se ninguém gostava do odor das químicas do curtidor nem do forno do oleiro, isto com certeza não acontecia com os padeiros. Após a urbanização promovida por Salomão, boa parte da sociedade tornou-se urbana, o que tornou necessário o surgimento dos padeiros profissionais e das padarias, assim como hoje em dia, o povo da cidade não tinha tempo de fazer o seu pão em casa. Mas antes de Salomão a mulher fazia o pão da família diariamente. Antes de Salomão somente os reis tinham padeiros, vemos em Gênesis 40:2 que o faraó tinha alguns em seu palácio, pois, havia um padeiro mor. Havia também a rua dos padeiros.

Metalurgia

Também o trabalho artesanal no metal é muito antigo e apreciado, os artesãos trabalhavam com ouro, prata, ferro, bronze, chumbo cobre, latão, e outros metais, Eles fabricavam muitos produtos tais como: Imagens religiosas, jóias (pulseiras, anéis, brincos, etc), bandejas, armas (espadas, facas, lanças), anzóis, adornos de casas e prédios, ferramentas de trabalho (serrotes, martelos, pregos, brocas, machados, etc), ferramentas médicas (pinças, bisturis, etc), alguns tipos de próteses, e muitas outras coisas mais. Em Éfeso os fabricantes de imagens da deusa Diana se revoltaram com a pregação do evangelho, pois isto estavam levando as suas fabricas a falência (Atos 19:24).

Fonte: Apostila Panorama Bíblico – Universalidade da Bíblia

Pags: 40-46


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