Parábola da botija quebrada

Esse texto está em Jr 19:1-13

Essa parábola dramatizada representa o lado negro da parábola anterior, do oleiro. A evidente diferença entre as duas parábolas revela a irremediabilidade da condição e da posição de Israel.
Na Parábola do oleiro há a ideia de construção. O barro, apesar de impuro, ainda estava maleávei, podendo ser remodelado no formato desejado. Assim “o oleiro tornou a fazer dele outro vaso”.
Na Parábola da botija, o tema evidente é a destruição. Israel estava tão incorrigível no pecado e na rebeldia que parecia já não ter esperança de recuperação. Aqui o barro já está endurecido. Qualquer remodelagem era impossível e, por não servir ao propósito para o qual fora criado, não haveria outra medida senão destruí-lo.

Que solene e espantoso símbolo da obstinação de Israel, que resultou no declínio do seu sistema nacional, político e religioso! Os anciãos, tanto do povo quanto dos sacerdotes, eram os representantes do governo civil e religioso e, portanto, foram chamados para testemunhar a parábola encenada e a profecia sobre tudo o que consideravam de mais precioso (19:10; Is 8:1,2). “Deus espalhou as nações e os seus representantes”. Mais tarde, os judeus não poderiam alegar desconhecimento das profecias que seus anciãos tinham recebido.
E algo significativo que o lugar em que o pecado foi praticado tenha sido escolhido como o local da denúncia divina contra Israel. O próprio lugar de onde aguardavam o socorro dos seus ídolos seria o cenário de seu massacre. No vale de Hinom a mais abominável forma de idolatria era praticada.

Tofete era o centro dos sacrifícios a Moloque (2Rs 23:10) —sacrifícios humanos a que Israel se viciara. Assim, o lugar de degradação testemunharia o castigo e a destruição, exatamente como mais tarde aconteceu em Jerusalém, onde Cristo foi crucificado, fazendo da cidade um lugar de terrível destruição.
Quanto à quebra da botija diante dos homens, esse ato parabólico realça o direito e o poder divino de quebrar os homens e as nações em pedaços, como a um vaso de oleiro (SI 2:9). As imagens bem conhecidas expressam a soberania absoluta de Deus (Jr 18:6; Rm 9:20,21). “… não pode mais refazer-se” refere-se de modo trágico à ruína de Israel. Deus, como divino oleiro, quebra o que não pode ser restaurado.

Jeremias prfetizou o colapso e a dispersão de Israel —nação privilegiada— profecia que se cumpriu plenamente na invasão dos romanos (70 d.C). Os terríveis infortúnios desse capítulo foram escolha de Israel; e o castigo por rejeitarem a Deus deveria ser pago.
Embora a botija ou o vaso do oleiro não possa ser restaurado, pode-se fazer outro do mesmo material, de modo que há, para a felicidade de Israel, uma profunda compaixão divina que a parábola de Jeremias não deixa de apresentar. Deus recolheu os fragmentos do lixo e fez surgir uma nova semente para os judeus —não igual aos rebeldes destruídos, cuja ruína o profeta anunciou, mas a colocação de outra geração no lugar deles. Paulo ensina que os fragmentos espalhados hão de se unir novamente e Israel se transformará num vaso de grande honra (Rm 11).

Fonte Consultada:

Todas as parábolas da Bíblia – Uma análise detalhada de todas as parábolas das Escrituras

Herbert Lockyer – Editora Vida


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